O botijão de gás liquefeito de petróleo, o GLP, é utilizado em milhares de lares no Brasil, sendo um objeto tão comum na cozinha como a geladeira. O problema é que no ato da compra, muitas vezes o consumidor pensa que está pagando um botijão com 13 quilos, mas na verdade está levando para casa um produto com peso inferior ao obrigatório.

Como essa é uma reclamação recorrente entre os moradores de Teresina, o Instituto de Metrologia do Piauí inicia a partir das 10h30, dessa quarta-feira (8), a Operação Gás LP. No primeiro estágio dessa operação, os fiscais do Imepi irão visitar postos de revenda e depósitos de botijões da capital, acompanhados da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e representantes da Câmara Municipal de Teresina.

Em caso de irregularidade, o revendedor é convidado a acompanhar a análise definitiva, feita no próprio local de venda. As irregularidades podem redundar em autuações e multas. “Até o dia 31 de julho, iremos fiscalizar todos os depósitos e postos de revenda da cidade. Cabe ao Imepi fazer a verificação do volume de produto fornecido ao consumidor. Todo botijão deve ter gravado o peso do recipiente que pode variar de uma marca de gás para outra”,  diz Maycom Danilo, diretor geral do Imepi.

Segurança

O comércio irregular de gás não afeta apenas o bolso do consumidor, mas põe em risco também sua saúde e segurança. Por isso, durante a “Operação Gás LP”, além do peso, será feita a verificação da marca do Imepi nos botijões novos, mangueiras e reguladores de gás nos pontos de venda. Algumas medidas simples podem evitar que o consumidor caia no golpe do botijão adulterado.

"Não se deve aceitar botijões amassados, com o lacre rompido ou pesando menos de 13 quilos, e é aconselhável pedir sempre a nota fiscal do produto para se certificar se o ponto de venda é legalizado", explica Mayra Teixeira , chefe do Setor de Pré-medidos do Imepi.