A metrologia está presente no nosso cotidiano e diariamente os consumidores se deparam com situações constrangedoras, sendo lesados em uma pesagem na qual não concordam com o preço a pagar. E até mesmo no abastecimento de seus veículos que geram alguma duvida quanto ao volume de combustível colocado no carro. Então, daí a importância da verificação do Imepi - Inmetro, nos instrumentos de medir, seja ela uma balança, bomba de combustível, medidor de fios e cabos, um aparelho de pressão arterial o "esfigmomanômetro" entre outros produtos relacionados a peso e medidas.

Devemos lembrar que nos últimos anos, as irregularidades encontradas nos postos de combustíveis diminuíram consideravelmente. Hoje os instrumentos estão mais precisos e os consumidores mais atentos em relação a seus direitos. A própria fiscalização contribuiu com essa queda de autuações. Todo ano, são verificados os postos de combustíveis de todo o Estado. A reclamação mais comum em relação aos postos de gasolina é quanto ao volume de combustível coloca donos carros.

Quando o consumidor vai a um posto de gasolina e coloca um valor líquido de R$ 70,00 de gasolina, e ao retornar à pista verifica que o medidor nem chegou a passar do meio tanque. Alguma coisa está errada. Como garantir se o valor marcado na bomba correspondia de fato ao volume de combustível colocado no carro? Será que a bomba começou a registrar o valor cobrado a partir do zero? Ou, ao injetar a gasolina no carro, também foram computados ar e gases presentes na substância?

Todas essas possibilidades são reais e podem acontecer em qualquer posto de combustível. Para evitar tais imprecisões, técnicos do Imepi fiscalizam anualmente todas as bombas. Na ocasião, são verificados se os eliminadores de ar e gases estão trabalhando corretamente. Caso contrário, essas substâncias serão computadas e cobradas junto com o volume total do combustível. Outro fator passível de verificação é o sistema de bloqueio, ele impede que um novo fornecimento seja feito sem que os indicadores de volume e preço a pagar tenham retornado ao zero. 

Quanto à marcação adequada do volume expelido e cobrado, os técnicos levam uma medida-padrão de 20 litros para checar o valor. A tolerância nesse procedimento é de 100 ml para cada 20 litros. Todo posto de combustível é obrigado a ter uma medida de volume (aquele balde grande na cor vermelha exposto ao lado das bombas) para que o cliente quando quiser, possa fazer essa verificação. Se não possuir agentes metrológicos devem ser acionados. Visualmente não é possível detectar falhas, mas se houver o selo do Inmetro colado na bomba, provavelmente ela estará correta. Essas práticas asseguram a utilização de instrumentos e a comercialização de produtos metrologicamente confiáveis.